Num sábado (01/12), que prometia muita chuva, nós fomos a Três Coroas participar de um rafting.
No caminho pegamos um pouco de chuva, mas não o suficiente para colocarmos as capas de chuva. O percurso foi tranquilo. Tivemos que ter um cuidado redobrado na última etapa, onde rodamos por um caminho de terra. Na chegada assamos umas salsichas e almoçamos salchipão (salsicha e pão). Tivemos a participação de 18 corajosos aventureiros para a descida em botes do Rio Paranhana.
Foi um passeio agradável, tranquilo e sem acidentes.
Num sábado (29/09) bonito, bom para um passeio de moto, fomos almoçar em Tainhas, no Restaurante/Café Tainhas ( http://www.cafetainhas.com.br/ ). Saímos de POA por volta de 9h30min. Estava uma temperatura agradável.
A previsão era de chuva, mas ela não deu as caras. A estrada estava boa, sem problemas, apesar do grande movimento na travessia de Cachoeirinha. Na serra estava um pouco frio, o que tornou o passeio mais agradável (para mim). O Café Tainhas está localizado no entroncamento entre e ERS-020 e a Rota do Sol. É um lugar desabitado e agradável. O Restaurante é muito acolhedor (tinha uma lareira acesa).Boa comida. Depois do almoço demos um tempo, tomamos um mate e seguimos viagem. Seguimos juntos até a BR-101, daí o Dametto foi para a praia, eu (Nelson) e a Kátia fomos a Maquiné, o Delmar, Ely e o Cimirro seguiram para POA. Foi um passeio muito agradável. Obrigado pela companhia.
O 5º encontro nacional do Rota X ocorreu em Ilhabella, SP, 1244 kms de Porto Alegre, entre os dias 1 e 3 de junho.
Tivemos o comparecimento de, aproximadamente, 120 pessoas. Foram 54 moto.
Dia 31 – quinta-feira, Eu (Nelson) e o Dametto saímos de POA às 7h da manhã, com muito frio. Fomos a Vacaria onde nos encontramos com o Ivan Canal e o Eduardo Bresciani. De lá fomos até Quatro Barras, PR, onde pousamos. Quase todo o percurso foi com muita chuva. A noite com friuo e chuva fomos a uma pizzaria. Pizas maravilhosas com um bom vinho.
Dia 1 – sexta-feira de manhã cedo saímos na companhia de mais dois colegas, o Adilson e esposa e o Valfredo e esposa, ambos de SC. E a chuva continuava. Chegamos em Ilhabela por volta das 17h. A noite todos foram a uma pizzaria, onde tivemos uma bela confraternização.
Dia 2 - sábado amanheceu com um belo sol, nada de chuva. Após o café fomos guiados pela Cacá, gerente Caixa em Ilhabella, em um passeio pela ilha. Paramos ao meio-dia para o almoço. Após, continuamos nossa visita pela ilha. Voltamos para o hotel e nos preparamos para o jantar de confraternização à noite. O jantar foi maravilhoso. Tivemos a entrega de troféus. O papo corria solto.
Dia 3 - Domingo por volta das 7h a manhã iniciamos nosso retorno. Nesse dia percorremos mais de 900kms. Paramos para dormir em Palhoça, SC, por volta de 22h30min.
Dia 4 - segunda-feira por volta da 5h30min da manhã partimos para a última etapa.
O retorno foi com chuva a partir de Curitiba, parando somente em Osório, RS.
Muito frio.
Nos dias 03 e 04 de março de 2012 aconteceu em Butiá a 12ª edição do Carbomoto (encontro internacional de motociclistas).
O Rota X – RS juntaamente com o Rota X-SC compareceu em peso ao evento.
A saída foi no posto Shell de sempre. De lá saíram 21 motos.
No caminho passsamos por uma moto sendo empurrada. O motociclista já estava na parte mais alta da última ponteponte. Que fôlego!
Próximo a Eldorado do Sul paramos num posto de combustível para nos encontrar com o pessoal de Santa Catarina. Foram mais 7 motos de SC e mais 2 do nosso pessoal, totalizando 30 motos e 45 pessoas.
Ali ficamos sabendo que o motociclista empurrando a moto era um dos colegas que vinha de SC.
No posto o pessoal providenciou uma garrafa de gasolina e o Ruy e mais outro parceiro foram socorrer o vivente.
Resolvido o problema partimos todos para Butiá.
Na chegada paramos na recepção do evento para fazermos nossa inscrição e pegarmos nosso troféu.
Chegando na casa da mãe do Ruy, a carne já estava sendo assada. Os churrasqueiros foram o Renan e o Rudy.
O papo rolou solto entre copos de shopp, refrigerantes e chimarrão.
A carne de ovelha e a de gado estavam maravilhosos.
Tivemos um buffet de sobremesas maravilhoso. O sagú, feito pela mãe do Ruy, estava especial de bom.
Depois dos comes alguns foram dar um giro pelo evento e voltaram a Porto Alegre. Outros permaneceram por lá.
Agradecimentos:
- Ruy – pela boa vontade, pois não deve ter sido fácil preparar tudo para o nosso encontro;
- Rudy e Renan, por prepararem a carne com tanta maestria.
- Doma Morena, mãe do Ruy, pela paciência que teve com essa turma e pela sobremesa pra lá de boa;
No dia 1º de fevereiro de manhã deixamos o Leo e a Laura no local de onde iria sair o ônibus que os levaria para a colônia de férias em Torres. Depois das despedidas e de um aperto no coração deixamos eles e fomos pegar a moto para iniciar nosso passeio ao Uruguai, sem esquecer a carta azul (R$ 120,00 por 10 dias).
No primeiro dia fomos, com paradas intermediárias, direto a Jaguarão; atravessamos a fronteira e fomos à Aduana pegar nossa autorização para circular pelo país.
Não paramos em Rio Branco para compras e seguimos até Treinta y Três, cidadezinha pequena, sem muitos atrativos. Como o hotel que iríamos nos hospedar estava lotado tivemos que ficar em um hotelzinho muito ruim (Hotel Olimar). Não tinha garagem. Assim falei com o pessoal de outro hotel e nos deixaram colocar a moto, sem cobrança. De Rio Branco a Treinta e Três percorremos uma estrada com um belo asfalto, sem posto de gasolina, restaurante, nada, somente campo e mais campo.
No segundo dia levantamos cedo; tomamos um café muito ruim que é servido no quarto mesmo e saímos para umas fotos.
Para Colônia del Sacramento o GPS indicava uma estrada que não era asfaltada. Pegamos orientação em um posto de combustível e assim seguimos pela ruta 8, ruta 11 e ruta 1.
As rutas 8 e 11 são muito bem conservadas, com pouco movimento. A ruta 1 também é muito boa, mas um pouco mais movimentada por conta dos argentinos que vão e voltam em grande número à Colônia.
Nessas estradas não encontrei policiamento. O interessante é que todo esse percurso foi feito sem que víssemos ao menos uma casa, somente gado, muito gado.
Interessante, também, é que depois de pagar o pedágio no Brasil, na BR-290, último posto da Concepa, fizemos toda a viagem sem pagar mais nenhum pedágio.
Saindo de Treinta y Três, paramos em Minas e Canelones, mantivemos velocidade entre 100 e 130 km/h.
Colônia é uma cidade muito interessante, com um centro histórico riquíssimo, ruas sem sinaleira, onde os veículos e pedestres sabem se comportar. Enquanto estivemos lá nunca ouvimos uma buzinada. Muitos turistas, principalmente argentinos. Existem várias pensões, como não conhecíamos a cidade acabamos em uma pensão boa, mas sem garagem. Tudo bem. A noite a moto ficava na calçada junto a porta de entrada do hotel.
Ficamos o dia seguinte para fotografar, passear e a noite assistir o espetáculo de Som e Luz na igreja matriz. Não é tão bonito como o nosso de São Miguel das Missões.
No dia seguinte tomamos o café e saímos em direção a Montevidéu.
Em Montevidéu, enquanto eu via os preços em um hotel, a Kátia conheceu um casal de Porto Alegre que nos indicou o hotel onde eles estavam. É o Íbis Hotel, fica na beira da praia e tem garagem. A diária estava na média, US$ 81.
Nós chegamos em Montevidéu sábado ao meio-dia. Assim pudemos conhecer a cidade sem o movimento dos dias de semana.
Fomos para o hotel, descansamos um pouco e saímos para um passeio de moto.
Quando voltamos já estava anoitecendo e os bares, restaurantes e pontos de encontro nas “Rambras” estavam movimentados.
O Domingo foi para descanso e passeios.
Uma grande ajuda que tivemos em Montevidéu foi o GPS, pois coloquei como destino o endereço do hotel e pudemos passear por toda a cidade sem nunca nos perdermos. Valeu “GP”.
Saímos de Montevidéu na segunda-feira de manhã cedo e, seguindo pela ID (interbalneária), almoçamos em Piriápolis. Demos uma olhada rápida e saímos em direção a Punta del Este., onde não paramos, pois o que vimos não nos agradou, muitos prédios, movimento de carros, sinaleiras. Detestável. Se tivesse tido paciência e tempo talvez teria descoberto os encantos de Punta. Duvido!!
A IB está asfaltada até Jose Ignácio. Esse caminho é muito bonito. Nós não sabíamos e pretendíamos seguir por ela. Na dúvida nos informamos e tivemos que mudar o rumo. Saímos de Jose Ignácio e seguimos em direção a Ruta 9 por uma estrada de terra em bom estado. Sendo esta bem mais curta que a parte de terra da IB.
Pela Ruta 9 seguimos até Rocha e descemos até La Paloma pela Ruta 15.
Em La Paloma ficamos em uma área de preservação que tem apartamentos e espaços para barracas. Fica a meio caminho entre a Ruta 15 e La Paloma.
La Paloma a noite é super movimentada. Assistimos um belo espetáculo de um grupo que se apresenta usando instrumentos feitos com material reciclado, se chama Urraka (urrakamusicaconobjetos.com).
No dia seguinte saímos tarde e, seguindo a Ruta 10, que é bem menos movimentada que a Ruta 9 e apesar de não ser tão boa vale a pena, pois o visual é show.
Paramos em La Pedreira, somente para fotos.
Nós pretendíamos conhecer Cabo Polônio, mas quando ficamos sabendo que não se pode ir até lá de veículo particular e somente com transporte público e que são caminhões adaptados, somando a isso o calor infernal, desistimos.
Almoçamos em Águas Dulces Como não conseguimos hospedagem, seguimos até Castillos e lá ficamos em um hotel, simples mas bom, com um aparelho de ar que ficou todo o tempo ligado, pois até o asfalto estava derretendo.
Castillos é uma cidade pequena sem atrativos.
No dia seguinte, seguindo pela Ruta 9 chegamos a Punta del Diablo. Para quem gosta de um lugar organizado, dentro de sua própria desorganização, esse é o lugar. Em algumas partes não existem ruas para os veículos nem calçadas para os pedestres. È tudo uma coisa só. Visitamos, fotografamos e saímos, tão rápido como entramos.
Daí seguimos para o Parque Nacional Santa Teresa, onde está localizado o Forte de Santa Teresa, preservadíssimo.
“A Fortaleza de Santa Teresa localiza-se na atual cidade de Catillos, Departamento de Rocha, no Uruguai. Considerada a mais expressiva do país, esta fortaleza inscreve-se no Parque Nacional de Santa Teresa, criado para protegê-la. Integrava a antiga linha raiana denominada como Linha de Castillos Grande (Tratado de Madrid, 1750) e tinha a função de guarnecer o desfiladeiro de Angostura, vizinho ao monte de Castillos Grande, cerca de vinte quilômetros ao sul da Lagoa Mirim.”
Na entrada do parque trabalham policiais militares. É muito grande, têm várias praias, banheiros e locais para barracas. Tudo muito organizado e limpo.
Tudo visto, seguimos para Barra do Chui, onde ficamos no Turismo Hotel, de propriedade de um cara de Novo Hamburgo. Os quartos são simples, o café também, mas é muito simpático, tem até uma parreira no pátio interno. Tem garagem.
Nos acomodamos e fomos fazer compras no Chui/Chuy.
Não achei grande coisa. A variedade de produtos não é lá essas coisas. Perfumes e bebidas são da hora, vale a pena. O resto...
Como estava quente saímos de bermuda e camiseta. Na volta foi um dilúvio, choveu o que não devia.
Chegamos bem massageados com as gotas da chuva. Esse foi a única chuva que pegamos durante toda a viagem.
No dia seguinte desocupamos o hotel e partimos em direção a Rio Grande, mas antes demos outra parada em Chui/chuy para mais compras.
Em Rio Grande decidimos seguir por Mostardas, aguardamos no porto a saída da balsa que nos levaria a São José do Norte. A travessia foi tranqüila. Em São José do Norte demos uma circulada rápida para conhecer e partimos para Mostardas.
A estrada até Mostardas está muito boa, um asfalto que é um tapete, sem buracos. Pernoitamos em Mostardas.
No dia seguinte seguimos para Capivari do Sul. Aí começou nosso pesadelo. A estrada estava totalmente esburacada, com buracos muito grandes e fundos. Em uma determinada parte ela está sendo arrumada e tivemos dificuldades para passar. Mas no final, com uma velocidade menor e dobrando os cuidados, chegamos a Capivari do Sul numa boa. Abastecemos e rumamos para Porto Alegre. Chegamos antes do meio-dia. Após o almoço passei a tarde lavando a moto, no capricho.
O Uruguai é um belo passeio, tranqüilo, boas estradas, hospitaleiro. Um dia retornaremos.
Para fins de comparação seguem alguns dados da viagem:
Motocicleta: Yamaha TDM 900 ano 2008.
Dias de viagem: 10
Quilometragem total rodando de moto: 2.479 km
Litros de gasolina: 124,25
Quilômetros por litro: 19,96 km
Despesa total : R$ 2.149,35 ($ 1.194,08)
Despesas com combustível: R$ 417,91 ($ 232,17)
Despesas com Hospedagem: R$ 992,00 ($ 551,11 )
Despesas com alimentação: R$ 657,44 ($ 365,24)
Outras (passeios, lavanderia, etc.): R$ 78,00 ($ 43,33)
Pedágio: R$ 4,00 ($ 2,22)
Valor comercial do dólar em fevereiro de 2012: R$ 1,80