sábado, 7 de dezembro de 2013

Rota X - Porto Alegre em Imbé 2013



    No dia 07 de Dezembro estivemos na Praia de Imbé, na casa do colega Humberto Solaro, onde confraternizamos com um belo churrasco feito pelo anfitrião.
   

Agradeço ao Humberto e Esposa pela recepção.

Agradeço a todos pela companhia e colaboração


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Definições a partir da reunião de 06/08/2011

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Rota X - POA em Santo Antônio da Patrulha 2013


    No dia 19 de outubro estivemos em Santo Antônio da Patrulha no salão de festas do condomínio do Gustavo para um churrasco.
    Foram 15 motos e 28 pessoas.
    A carne foi preparada pelo Gustavo.
    Tudo muito bom: a carne, o lugar e as companhias.

Agradeço a todos pela companhia e colaboração


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Definições a partir da reunião de 06/08/2011

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Viagem a Argentina e Chile 2013 - Nelson Griza Ballardin


     ...E depois do sentimento de que o dia da partida estava muito distante, chegou a hora.
    A partida! Sempre muito difícil.
    Nessa hora batem dois sentimentos. Por um lado a vontade de viajar e conhecer novos lugares. Por outro, a dificuldade de deixar para trás a família.
    Alberto Granado disse em uma entrevista que para uma viagem como a que ele e Che  Guevara fizeram a pessoa deveria se desligar de tudo e de todos.
    Não foi o que fiz, mas essa é uma verdade.
    Meu parceiro de viagem foi o Marcio Ramos, com uma Kawasaki  Versys 650. Eu fui com uma Yamaha TDM 900.

Dia 7
    Saímos do ponto de encontro à 8h30min da manhã. O Ricardo Cimirro nos acompanhou até Santa Maria, voltando a Porto Alegre em seguida. Beleza a companhia do amigo.
    Nesse dia percorremos 615 km até São Borja, onde passamos a noite.
    Paramos na primeira posada que encontramos. Muito simples, mas boa o suficiente para um pernoite. Café da manhã razoável. Chama-se Hotel Avenida.

Dia 8
    Durante a madrugada choveu bastante, mas de manhã a chuva já havia parado. Saímos por volta de 8h da manhã em direção a Presidencia Roque Saenz Peña, 578 km a frente.
    Fato negativo foi que em Corrientes, próximo a ponte a polícia nos parou e inventaram irregularidades.         Resultado:  fomos ROUBADOS. Depois de muita conversa o policial disse que poderíamos acertar com ele, assim pagaríamos o valor correspondente a uma muita. Desembolsamos R$350,00 cada um. Uma vergonha para um país que recebe muitos turistas brasileiros. Seguimos viagem, sem mais problemas.
    Logo após Corrientes começou uma chuva e muito granizo. Custamos encontrar abrigo. Dê-lhe granizo no côco.
    Sob um calor infernal de 40º celcius percorremos a RN16, que é uma imensa reta, com pouquíssimos locais de sombra e totalmente desabitada. De quando em quando pequenos vilarejos muito humildes.
    Presidencia Roque Saez Peña é uma cidade sem nada de extraordinário.  
    Ficamos no Hotel Orel , na área central.  Hotel simples mas bom. 
    Nessa parte da cidade as ruas são parecidas com a R.Voluntários da Pátria em Porto Alegre, cheias de lojas populares e muita gente.

Dia 9
    Após um café muito pobre, como de resto em toda a viagem, partimos para a cidade de Salta, 650 km pela RN16, ainda muito quente, desértica e poeirenta.
    Esse percurso é muito monótono, intermináveis retas. Após Monte Quemado a estrada ficou muito ruim, muitos remendos mal feitos.
    Próximo a Salta avistamos as primeiras montanhas.
    Chegamos a Salta por volta das 17h.
    Acontecia na cidade a Fiesta Del Milagro, muita gente de todas as partes do país.
    Na praça central curtimos bastante a movimentação dos fiéis.

Dia 10
    Combinamos de sair mais tarde, pois o percurso era curto (170 km). Levantei às 7h, arrumei a bagagem e fiquei esperando o Márcio para tomarmos o café. Logo na saída do hotel nos separamos, devido aos semáforos. Resolvi voltar ao hotel para nos encontrar novamente. Ele já estava lá à espera.
    Próximo a Tilcara o visual, apesar de desértico, é fantástico. As montanhas são multicoloridas; as casas dos pequenos povoados são simples e da cor da terra, devido a poeira.
    A idéia inicial era passarmos um dia a mais em Tilcara, para adaptação a altitude. Chegamos em Tilcara ainda pela manhã. Cidadezinha muito pequena com muitos aclives e declives, cheia de turistas. Não encontramos vaga nos hotéis. Resolvemos retornar e ficar em Purmamarca. Decisão acertada, pois a cidade, também pequena, me pareceu mais atraente. 
    Hospedamo-nos no Hostal Pumahuasi. Excelente.  Bem atrás desse hotel tem o Hotel El Refugio de Coquena. Vale à pena conferir. 
    Aproveitamos a luz do dia para conhecermos a cidade e comprar alguns “regalos”. À noite jantamos em um restaurante muito aconchegante. Escolhi o prato de nome “Salteado de pollo”. Excelente. Eu não sou da cerveja, mas não resisti à cerveja de nome Salta .
    Fato interessante é que, até agora, o pessoal que usa moto não usa capacete e leva 2 a 3  pessoas na carona. Loucura!
    Purmamarca fica junto a RN 52, que leva ao Paso de Jama. É rodeada de montanhas peladas, como de resto toda a região. Essas montanhas dão uma cenografia interessante para algumas fotos. Não pude resistir.
    Como não tivemos problemas de altitude (2.324 msnm) decidimos, no dia seguinte, atravessar os Andes. Então, bons sonhos.

Dia 11
    Esse foi o dia em que saímos mais tarde, para lá das 9h30min. Decisão errada.
Mais ou menos a 62 km de Purmamarca paramos para conhecer as “Salinas Grandes”, uma grande reserva de sal. Rodamos de moto por cima da salina. Incrível!
    Não demorou muito para começarmos a subida. Neve? Pouca. A pista, em alguns trechos estava escorregadia, pois, apesar do asfalto bem áspero, havia uma fina camada de gelo em alguns locais. Algumas escorregadas, mas nada sério, sem tombos.
    Em um belvedere paramos para contemplar e fotografar. O visual é incrível, montanhas peladas com riscos de neve.
    Com relação à altitude não tive problemas, sequer notei o quanto alto estávamos. No entanto, durante uma parada, ao empurrar a moto para colocá-la em um lugar mai seguro, senti um cansaço prematuro. Nesse momento me dei conta da grande altitude que havíamos atingido. O Márcio, por sua vez, teve dores de cabeça.
    Paramos várias vezes para fotografar e filmar.
    Chegamos à aduana perto das 17h30min.
    Na aduana tivemos que registrar a saída da Argentina e entrada no Chile, foi um processo lento e um pouco tenso, pois nunca se sabe o que esse pessoal pode “cavar”. Não tivemos problemas.
    Às 18h estávamos liberados. O sol estava se pondo e ainda tínhamos 100 km até começarmos a descer. 
    Temperatura?  4.2º Celsius. Sensação térmica negativa.
    Diferente do lado argentino, o lado chileno estava tomado de gelo e neve. O acostamento da estrada, em certos pontos, tinha muralhas altas de gelo, não sei o que havia por baixo. Paramos para nos agasalharmos melhor. De minha parte o que me incomodava eram as mãos, pois o frio tirava a sensibilidade dos dedos, dificultando o manuseio dos controles da moto.
    O lado positivo da altitude é que se respira com mais facilidade, pois a pressão atmosférica é menor.
    Não sei se foi o vento, o frio ou a altitude, mas não tinha como colocar 6ª marcha, pois a moto perdia rendimento. Tive que ficar com a 4ª e 5ª marchas.
    Começamos a descer. Era incrível ver no termômetro a temperatura aumentando rapidamente, conforme descíamos. Passamos dos 4,2º para 21º rapidamente, em poucos quilômetros. 
    Alívio, pois no topo da cordilheira fiquei preocupado, porque se tivéssemos algum problema lá em cima, seria complicado “desenroscar o rabo do porco”. A impressão que tenho é que éramos os últimos a atravessar os Andes. Teríamos que apagar as luzes.
    Chegamos em San Pedro por volta das 21h, ainda tremendo de frio.
    Como nem eu nem o Márcio estávamos dispostos a procurar hotel, fomos direto ao que eu tinha como referência.
    Ficamos no Hotel Corvatsch .  Parece-me que é o hotel mais sofisticado e caro de San Pedro.
    À noite jantamos e eu provei um vinho chileno. Como não tomei toda a garrafa, levei para o hotel. No final tive que deixar o chileno para trás, pois não tinha como levar uma garrafa de vinho nos baús.
    Sugestão: Para atravessar os Andes a partir da Argentina  o ideal é pousar em Susques. Na beira da estrada eu vi dois hotéis. Assim no outro dia de manhã cedo se pode começar a travessia da cordilheira, sem pressa, podendo apreciar a paisagem.

Dia 12 
    Após o café fomos procurar um hotel mais simples. Encontramos o Takha-Takha. Escolhemos dois quartos com banheiros compartidos, ou seja, banheiro compartilhado, fora do quarto. O ambiente do hotel é bacana, mas para quem não gosta de um ambiente muito simples, com certeza esse não é o hotel.  O atendimento é ótimo.
    Aproveitamos o dia para conhecermos o povoado.
    Almoçamos em um restaurante e a depois passamos em um mercado para comprar algo para a janta no quarto.
    A partir desse dia tive problemas com o GPS, que desligava a todo o momento, além de indicar caminho diferente do GPS do Márcio. Às vezes seguíamos o meu GPS outras vezes o do Márcio.
    Outro problema, o alarme a minha moto estava com problemas e desligava seguidamente, desligando o motor. Tive que desativá-lo.

Dia 13
    Não consegui dormir direito; levantei às 3h30min para me preparar para o passeio aos geysers.
    Me impressiona a falta de vegetação, principalmente nas montanhas. Um herbívoro aqui morre de fome, pois esses morros são mais carecas que o Yul Brynner .
    A saída para os Geysers foi às 4h da manhã. Quando chegamos ao parque, o termômetro marcava -9º (nove graus negativos) Celsius. Foi preparada uma mesa para que fizéssemos um café da manhã.  Eu havia levado uma garrafa plástica com água, que acabou congelando.
    Os Geysers são incríveis. Muita fumaça pela evaporação da água em altíssima temperatura e gases que brotavam do interior da terra. 
    Na volta paramos para conhecer de longe o vulcão “Putana”, que continua ativo. Pode-se ver uma fumaça saindo de seu cume.
    Ao longo da estrada havia cactos imensos. Conforme a guia eles crescem 2 cm ao ano. Alguns, como pude comprovar, tinham até 4m de altura. Usando a matemática se conclui que tinham 200 anos.
    Ao meio-dia já estávamos de volta.
    Às 16h fomos visitar o Valle de La luna e o Valle de La Muerte.
    O Valle De La luna parece um pós-guerra, buracos e crateras. E precisa ir pra lua?
    No Valle de La Muerte, o guia nos deixou em um determinado ponto e fizemos uma caminhada até o ponto onde ele ficou nos esperando.  Valeu para que pudéssemos, em nosso ritmo, conhecer o lugar. Fantástico!
    Para esses passeios o ideal é contratar uma empresa de turismo, pois os caminhos são muito ruins para ir de moto.

Dia 14
    Inicialmente nossa proposta era conhecer o Deserto do Atacama e voltar. Conforme fui desenvolvendo o roteiro, percebi que poderíamos dar uma esticada e conhecer o Pacífico. Assim foi feito. Partimos cedo de San Pedro e fomos em direção a Calama e Tocopilla, terminando o dia em Antofagasta.
    Calama é a cidade do cobre, do rio Loa e da equipe de futebol  Cobreloa. O movimento nas estradas é grande, voltado, principalmente, à extração do cobre, sua principal atividade. Passamos batido.
    Nos dias 18, 19 e 20 o Chile comemora a independência. O governo estendeu o feriado para os dias 16 e 17. Uma semana, pode?  Assim, o movimento nas estradas era um pouco maior que o usual.
    Chegamos em Tocopilla, já no Pacífico, por volta do meio-dia. Paramos em um posto de combustíveis para um lanche. Circulamos lentamente pela cidade, seguindo para Antofagasta.
    Como todas as cidades que conhecemos nessa travessia pelo Pacífico, Tocopilla é pequena, limitada pelo mar de um lado e pelas montanhas de outro. Vale à pena passar uns dias.
    As estradas são ótimas, mas o vento é constante e forte.
    Por toda a RN 1 passamos por mineradoras. Encontramos uma construção em ruínas que pertencia a uma mineradora que foi desativada. Ficaram para trás construções em ruínas e escavações.
    Em Antofagasta ficamos no hotel IBIS, excelente, mas sem café da manhã.
    É uma cidade grande com um porto movimentado e ligado a uma ferrovia, que pode ser vista da RN 1, cortando as encostas dos morros. Antofagasta é a maior cidade de todas que passamos no Chile. 
    A região desértica continua. Nessa cidade, para manter o verde eles possuem irrigação artificial em algumas áreas.
    Nesse dia a temperatura variou de 5° a 22º.

Dia 15
    Saimos de Antofagasta percorrendo a avenida beira-mar (lembra Montevideo).
    A partir de Antofagasta pegamos a RN 5, que segue a linha do mar. A paisagem não mudou. Montanhas altas e peladas de um lado e o mar transparente e verde de outro.
    Em toda a RN 5 encontramos junto ao acostamento pequenas construções que representavam as pessoas mortas, provavelmente em acidentes no mesmo local. Fiquei sabendo que esses túmulos não são mexidos. Se for preciso construir uma estrada eles fazem um desvio, mas não tiram o túmulo. 
    No km 1305 visitamos o monumento “Manos do desierto”. Uma escultura de rocha em formato de mão no meio do nada. Interessante!
    Como TalTal ficava a mais de 300km de Antofagasta, achei que poderíamos ter problemas de abastecimento. Felizmente em Chañaral pudemos abastecer. Um posto não tinha gasolina, o outro estava com uma fila grande de carros. Entramos na fila e esperamos. Num dado momento terminou a gasolina numa das bombas. Lentamente a fila foi andando.
    Nessa cidade a dificuldade era a ventania, que levantava uma poeira, que tornava difícil a respiração.
    Seguimos pela RN 5 em um trecho bastante ruim, pois estavam reformando a estrada.
    Almoçamos em TalTal, uma cidadezinha prensada entre as montanhas e o mar. Como as anteriores, é muito bonita. O restaurante era muito bonito e boa comida.
    Chegamos em Copiapó por volta das 19h.
    Fomos direto ao hostal Arenas de Atacama, cansados e empoeirados.
    Jantamos no próprio hotel.
    Demos um tempo e fomos dormir.

Dia 16
    O dia amanheceu e o termômetro marcava 1,5º Celsius. Como as motos ficaram a céu aberto, os bancos ficaram cobertos de gelo. Não tivemos problemas em acionar o motor das motos.
    Depois do café partimos em direção a Los Vilos. O hotel que ficamos é muito ruim (hotel El Signo). Não recomendo.
    E o vento? Implacável.
    Demos uma volta pela cidade. Pequena e muito bonita. Um dia volto a essa cidade.
    A janta foi no próprio hotel, onde eles prepararam umas pizzas razoáveis. Como estávamos com muita fome pedimos uma pizza para cada um. O problema foi que a massa era muito grossa, assim não conseguimos comer nem a metade de cada pizza. Desperdício!
    Sem mais a fazer nessa cidade foi cada um para seu quarto descansar.

Dia 17
    Se o hotel  é ruim, o que falar do café da manhã.  Era café preto (cadê o leite) ou chá, pão e manteiga. Não precisa dizer mais nada. Era o que tinha, aceitamos resignados.
    Às 7h30min já estávamos na estrada. O termômetro insistia em baixas temperaturas. Marcava 7,5º.
    Destino: Los Andes, onde iniciaríamos a subida e travessia dos Andes.
    Durante o percurso até Los Andes o termômetro variou de 3,9º a 9º.
    Seguimos pela RN 5 até Llailay, onde pegamos a RN 60.
    A partir de Los Vilos parece que retornamos a Terra. O verde nas montanhas e as grandes árvores começaram a aparecer.
    Chegamos em Los Andes por volta das 10h.
    Abastecemos as motos e fomos até a sede dos carabineiros nos informar se o paso (travessia dos Andes) estava liberado. Infelizmente estava fechado, pois estavam retirando neve da pista.
    Ao meio-dia o paso foi aberto e começamos a subida. A temperatura variava entre 3° e 6º.
    Não só a altitude, mas a paisagem era de tirar o fôlego. Neve e gelo por todos os lados. Paramos várias vezes para registrar.
    O lado chileno dos Andes tem muito mais neve que o lado argentino.  Isso se deve ao fato de estar mais próximo do mar.
    O paso é composto por vários túneis. Uns pequenos outros maiores. Muito bonita essa travessia.
    Quando estávamos a 1 km da aduana, um policial nos direcionou para uma fila de carros. Motos, só as nossas e mais duas um pouco mais adiante.
    De repente, os motociclistas a frente resolveram sair da fila e seguir adiante. Não tive dúvidas, falei para o Márcio para “furar a fila”. Ele não gostou muito da idéia, mas eu fui em frente; logo, ele estava junto.
   Chegando à aduana outro policial disse que deveríamos voltar para a fila. Argumentei que estava anoitecendo, fazia frio e estávamos de moto. Ele me disse que também estava com frio (hehehe). No final nos disse para falar com o superior dele. Concordei. Fomos em frente, lentamente chegamos ao início da fila. Resolvi não falar com o tal superior. Parei ao lado, no início da fila e aguardei uns instantes. Desci da moto, me fiz de desentendido e fui perguntar ao policial que coordenava a entrada dos veículos na aduana o que eu deveria fazer para seguir viajem (como se não soubesse). Ele me disse para aguardar uns instantes que nos chamaria. Dito e feito, momentos depois estávamos dentro do prédio da aduana. Ali o processo foi complicado, mas rápido. A aduana é um grande prédio, tipo ginásio, onde existem várias cabines onde ficam os funcionários. Os carros vão passando nas cabines para os procedimentos. Horrível!
    Liberados, seguimos caminho. Pouco adiante uma barreira interrompe a viagem. Estavam fazendo uma filmagem com um ator em uma moto, em plena rodovia (????).
    Mais adiante um policial nos parou em uma barreira para que entregássemos o documento de liberação da aduana. Se tivéssemos passado reto teríamos problemas, pois não nos permitiriam passar.
    Chegamos em Mendoza as 19h30min. A temperatura variou de 1,5 a 11 graus. Hospedamos-nos no Hotel Cristal, muito bom.

Dia 18
    Tomamos nosso café da manhã, que como de costume é muito fraco e fomos trocar alguns dólares, pois nos faltavam pesos argentinos.
    Visitamos algumas lojas para comprarmos algumas recordações . 
    Ao meio-dia partimos em direção a Córdoba.  Rodamos pela RN 7, 146. Era comum o cultivo de uvas e pêssegos ao longo da estrada.
    Seguimos pela RN 20, toda pavimentada com concreto. Excelente!
    Não se via uma construção era campo a perder de vista em toda a estrada.
    Como estava tarde para ir até Córdoba resolvemos pousar em Villa de Merlo, cidade pequena mas muito legal. É uma cidade turística.
    Hospedamos-nos no Residencial Castelar, muito bom.

Dia 19
    Após o café o Márcio foi levar a moto para uma regulagem de corrente. Eu fiquei no hotel organizando minhas coisas.
    Merlo tem muitos hotéis. Lembra Gramado/RS, mas não tão bonita.
    A alguns kms de Merlo pegamos uma ventania muito forte, com poeira que mais parecia neblina. Foi muito cansativo. Foi o dia todo percorrendo uma estrada sem curvas, excelente pavimento e com pouco movimento.
    Ao final da tarde paramos na cidade de Cañada de Gomez. Como Mendoza, Cañada é uma cidade planejada, movimentada, sem semáforos e, por onde passei, sem faixa para pedestre.
    Instalamos-nos no hotel Genga Hnos. Razoável. Fomos jantar.
    Hoje percorremos as Rutas 1, 30, 158 e 9.
    A temperatura variou entre 7 e 23 graus.

Dia 20
    O café é servido às 8h. Muito ruim.
    Viajamos o dia todo.
    Novamente, em Entre-Rios dois policiais argentinos corruptos nos pararam alegando que havíamos passado por uma rótula alguns quilômetros atrás em alta velocidade e que havíamos sido filmados por câmaras colocadas na estrada. Mentira das mais grosseiras. No final, depois de muita conversa marchei com R$200,00. Espero que esse policial corrupto faça bom uso do dinheiro.
    Já estava noite quando chegamos na aduana em Paso de los Libres. Como estava tarde e tinha pouco movimento os trâmites foram rápidos.
    Às 21h estávamos em Alegrete hospedados no Hotel do Vale. Excelente! Esse hotel, anteriormente era um motel. Os apartamentos são juntos a garagem. Os donos atuais transformaram em um hotel, como outro qualquer. Recomendo. Vale lembrar que foram retirados os canais adultos. A programação da TV é a normal. Possui restaurante.

Dia 21
    Pela primeira vez depois de vários dias tomando cafés da manhã muito fracos, estamos tomando um excelente café, tinha várias frutas, cucas, etc.
    Partimos para a última etapa da viagem. 
    A 100km de Porto Alegre começou a chover e foi assim até Porto Alegre.

DADOS DA VIAGEM

Valor do Dolar: R$ 2,17

Integrantes:
                Márcio Ramos com uma Versys 650
                Nelson Griza Ballardin com uma TDM 900

Distância total: 7.021 kms

Duração: 15 dias
                Brasil – 3 dias
               Argentina – 6 dias
               Chile – 6 dias

Despesa
     1 - Total:  R$ 4.701,57 (US$ 2.166,62) , sendo R$ 550,00 (US$ 253,45) para os policiais argentinos corruptos.
     2 - Gasolina
                Brasil:
                               Litros: 69,1
                               Reais: 214,06 (US$ 98,64)
                               Km: 1.111,90
                Argentina
                               Litros: 196,92
                               Pesos: 1.956,27 (R$718,00 = US$ 330,87)
                               Km:  3.811,40
                Chile
                               Litros: 106,11
                               Pesos: 93.839,00 (R$487,00 = US$ 224,42)
                               Km:  2.098,30
                Total
                               Litros: 372,13
                               Reais: 1.416,06  (US$ 652,56)
                               Km: 7.021,3
    3 - Pedágio
                Brasil: R$4,25 (US$ 1,95)
                Chile: $8.008,00 (R$41,50 = US$ 19,12)

    4 - Alimentação
                Brasil: R$28,50 (US$ 13,13)
                Argentina: $553,38 (R$226,00 = US$ 104,14)
                Chile:  $76.790,00 (R$398,00 = US$ 183,41)

    5 - Hospedagem
                Brasil: R$115,00 (US$52,99)
                Argentina: $ 1.362,00 (R$557,00 = US$ 256,68)
                Chile:  $153.000,00 (R$793,00 = US$365,43)

    6 - Outros
                Policiais argentinos: R$ 550,00 (US$ 253,45)
                Diversos: 
Argentina: $840 (R$ 344,26 = US$ 158,64) 
Chile: $43.970,00 (R$ 228,00 = US$ 105,06)

Conclusão
     É uma viagem fantástica, onde nos deparamos com altas e baixas temperaturas (de -9 a 40º Celcius); no geral ótimas estradas; lugares fantásticos.
    O fato negativo, como outros relatos de viagens, ficou com alguns policiais argentinos, que insistem em extorquir dinheiro dos turistas brasileiros. São pessoas que não merecem a farda que vestem desonestos e ladrões.
    O chile me impressionou pela baixa densidade populacional da região por onde circulamos; pelas poucas cidades que, na maioria, são pequenas, limpas e muito bonitas. Com certeza, voltaria ao Chile para passar alguns dias nessas cidades. O Pacífico também me impressionou por sua águas que são cristalina e sem poluição e de um colorido vibrante. 



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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Rota X - Porto Alegre no Acampamento Farroupilha 2013


    Dia 4 de setembro, a partir das 19h, nosso grupo se reuniu no galpão do Piquete Correa Lima, pertencente ao CPOR para uma janta. 
    Fomos recebidos pelo Leonardo Gabe, integrante do grupo e responsável pelo piquete.
    O Delmar mostrou suas habilidades na cozinha preparando um carreteiro impecável.
    Estiveram presentes 34 pessoas.
    Gostaria de agradecer a presença de todos.
    Agradeço especialmente ao Delmar pela disponibilidade e ao Leo Gabe pela amabilidade.
    Um acradecimento especial ao Ely, Marcio, Elizandro, Alexandre Dalbem e Dametto ao por terem atendido ao meu pedido de doação de roupas. As mesmas serão distribuidas, por intermédio da Escola Maria Imaculada da Medianeira, aos necessitados.


Agradeço a todos pela companhia e colaboração

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Rota X - Porto Alegre na serra gaúcha

    No fim-de-semanda de 27 e 28 de julho de 2013 estivemos visitando algumas cidades da serra gaúcha.
   Saímos do ponto de encontro por volta das 9h da manhã. Não estava muito frio. Estava um dia perfeito, aliás todo o fim-de-semanda estava perfeito.
   Seguimos direto para a cidade de Salvador do Sul, onde fomos visitar o túnel ferroviário, desativado, inaugurado em 1907, com 93m de comprimento, além de curvilíneo, é a expressão de uma arquitetura especial, única do gênero na América Latina. Fazia parte do trajeto da ferrovia Montenegro-Caxias do Sul.
   Visitamos o morro da Via Sacra em Carlos Barbosa. Uma visão privilegiada da região.
   O almoço foi em no restaurante do posto do Avião na RST 470, Km 225, Garibaldi. Muito boa a comida e as sobremesas. Vale a pena.
   Após o almoço a maioria voltou para Porto Alegre.
   Os que ficaram (Sandro e Ana, Nelson e Kátia) fizeram passeios por Carlos Barbosa, Garibaldi e Bento Gonçalves.
   No domingo pela manhã levantamos às 7h e tomamos o café da manhã em uma lancheria.
   Seguimos para Carlos Barbosa onde pretendíamos fazer o percurso de trem Maria Fumaça entre Carlos Barbosa e Bento Gonçalves. Como não tínhamos feito reserva e não teve desistências, ficamos no desejo.
   Então seguimos par a vinícula Miolo (http://www.miolo.com.br/controller.php) onde fizemos uma visita para conhecer o processo de fabricação e a uma aula de análise de vinho e degustação. Foi muito instrutivo.
   Fomos almoçar  e seguimos de volta para Porto Alegre.
   Participaram desse passeio Sandro e Ana, Delmar e Célia, Leonardo e esposa, um colega do Leonardo, Dametto, Manoel, um conhecido do Dameto, Nelson e Kátia.
Vejam as fotos, ficaram 10.
 

Agradeço a todos pela companhia

 
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Valeu!!!!!!!

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terça-feira, 4 de junho de 2013

Rota X - POA no 6º Encontro Nacional 2013


    
    No período de 30/05 a 02/06 ocorreu, em Curitiba, o 6º Encontro Nacional e 10º Aniversário do motoclube Rota X.
   Compareceram ao encontro por volta de 110 motos. Ao todo foram 300 participantes, entre integrantes e convidados. Do Rio Grande do Sul participaram 26 integrantes.
   Para a ida nos dividimos em grupos pequenos. O grupo em que estava a coordenação partiu no dia 30/04 às 7h30min de Porto Alegre. Chegamos em Curitiba às 17h30min. Seguindo o GPS localizamos facilmente o hotel em que nos hospedaríamos (Hara Palace). A noite todos foram a um bar para jantar.
   Na sexta-feira fizemos um passeio até a cidade de Morretes. Um grupo seguiu pela estrada da Graciosa e outro pela BR. Lá almoçamos e na volta o grupo se dividiu novamente, alguns subindo a Graciosa e outros pela BR. O grupo que  estava com a coordenação seguiu para a cidade de Antonina, próxima a Morretes. 
Antonina, assim como Morretes, é uma cidade simpática e com belas paisagens. De lá pensamos em subir a Graciosa, mas como vimos umas nuvens ameaçadoras na serra, decidimos seguir pela BR.
A noite tivemos o nosso jantar comemorativo. Foi um belo jantar, em um lugar fantástico. Após o jantar rolou um bailezinho.
   No sábado o almoço foi na APCEFPR. um lugar muito arborizado, com uma bela infraestrutura. Foi preparado costela em fogo de chão. Maravilhosa. À noite tivemos um sopão no hotel. Foram vários tipos de sopas, muito boas.
   Durante a madrugada de sábado choveu bastante. Parecia que iríamos voltar com chuva.
   Na hora de sair colocamos as capas de chuva, mas a volta foi sem chuva.
   Saímos do hotel às 7h30min e chegamos em POA às 17H30min.
 

Parabéns ao Maçaneiro
Parabéns à comissão organizadora:
                                   Adão Andriola / Cléa
                                   Claus Eckstein / Carmem
                                   Domingos Vinhas / Célinha
                                   Iry Smiderle / Elma
                                  João Maria / Cleusmari
                                  Jorge Carvalho / Célia
                                  Luiz Maçaneiro / Amira
                                  Narcizo Tonet / Valéria
                                  Nilson Moreira / Mirian
                                  Reinaldo Weigert / Gilca
                                  Rogério Cavalli
                                  Sandra Marchesi
                                  Vilmar Smidarle / Débora 

Parabéns a todos nós
 
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Valeu!!!!!!!

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Definições a partir da reunião de 06/08/2011

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Rota X - POA no 15º Mar&Moto 2013

Nos dia 27 e  28 de abril estivemos no encontro de motociclista de Tramandaí.
   Saindo sábado por volta de 9h30min, nos encontramos com o grupo que vinha de Florianópolis em Santo Antônio da Patrulha.
   De lá seguimos todos juntos, em torno de 25 motos, para o Morro da Borússia, que fica em Osório e tem um visual fantástico.
   Seguimos para a praia de Imbé, onde almoçamos.
   Saindo do almoço por volta das 14h, alguns retornaram para Porto Alegre e outros foram visitar o evento.
 
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Valeu!!!!!!!
 
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Rota X - POA no 15º Encontro de Carros Antigos de S.Marcos 2013


   Num fim de semana que prometia chuva e muito frio e que ficou só no frio, fomos visitar o 15º Encontro de Carros Antigos de São Marcos, nos dias 13 e 14 de abril.
   Nos reunimos no local de sempre, estiveram presentes o Auber e a Mara, o Sandro e a Ana, o Nelson e a Kátia e o Potiguara.
   Era para sairmos às 8h30min, mas aguardamos o  retorno do Auber que foi buscar a Mara em casa. Sem  problema.
   Fomos direto para o restaurante que pertence a Vinícula Sinuelo. Restaurante pequeno e com muito boa comida. Valeu.
   O encontro estava muito legal, tinha carros de 30, 40 anos e super inteiros. Carros lindos.
   O auber, a Mara e o Potiguara retornaram para POA e eu, a Kátia , o Sandro e a Ana, lá pelas 16hs, fomos a Antônio Prado, pois não tinha hotel disponível nas proximidades.
   De S.Marcos a Antônio Prado percorremos 14 Km de estrada de terra, sem buracos, mas tinha que ter muita atenção, pois tinha muito cascalho solto. Curvas perigosas e estreitas. Num dado momento quase damos de frente com um caminhão. Mais adiante um louco em alta velocidade quase me pega.
   Em Antônio Prado pernoitamos no Hotel Pradense. A noite fomos a uma pizaria. Muito boa.
   Pela manhã fomos visitar um colega da Caixa que mora na cidade. Ele tem uma pequena chácara na cidade. 
   Almoçamos todos juntos em um restaurante atrás do prédio da Caixa. Muito boa a comida. Vale a pena.
   As 16Hs iniciamos o retorno a Porto Alegre.

Agradeço aos amigos pela companhia. 
Foi maravilhoso. 


 
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Valeu!!!!!!!


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terça-feira, 5 de março de 2013

Rota X - POA no 13º Carbomoto 2013

   Entre os dias 1 e 3 de março ocorreu na cidade de Butiá, RS o 13º Carbomoto.
   Combinamos um churrasco na casa do Renan. Foi um sábado muito quente.
   Saimos de POA as 10h de sábado. Foram 23 motos e, por volta de 40 pessoas.
   Chegando em Butiá o Renan já nos esperava.
   Na contagem final tivemos 30 motos.
   Depois do churras alguns voltaram para POA e outros foram dar uma volta pelo evento.
   
   Beleza de churras.
   Parabens ao Renan.

   Parabens a todos.

 
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Valeu!!!!!!!


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